segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

henri cartier-bresson

estaria fazendo 100 anos hoje.
o caderno mais! da folha de ontem foi especial sobre ele.
textos e imagens de mario cravo neto, cassio vasconcelos ( com quem tive a oportunidade trabalhar ), cristiano mascaro...

o texto de cristiano me é bastante familiar. a opnião é basicamente a mesma.

mas gostaria de aproveitar o gancho ( falando de "fotografia convencional" X digital - como chamam atualmente ) e escrever um parágrafo:

( fotografia, mas pode substituir por pintura que acaba funcionando )
a fotografia surgiu como invenção. uma descoberta puramente científica.
deram-lhe uma função: registrar o mundo a nossa volta.
podiam pagar por ela, então passou a ser um trabalho como outro qualquer.
mas desde o primeiro absoluto momento em que a primeiro registro foi revelado,
o olhar excepcional poderia transforma aquilo em arte.

a fotografia é a expressão de arte que mais exige sensibilidade. porque o controle do meio não é nem de longe absoluto. a técnica pode ser adquirida em boas e más escolas. funções técnicas muitas vezes beiram a arte. um marceneiro pode se tornar uma artista. assim como um arquiteto. é o cruzamento entre a capacidade técnica e a forma com o que usá-lo.

fotógrafos modernos e seus milhares de pixels, até podem têr esse olhar. mas provávelmente seus monitores calibrados de 32" , não sejam capazes de lhes dizer isso.

a arte até passa por um firewire, mas a tela de pintura, o mármore do fotógrafo, ainda deveria ser uma película com cristais de prata qualquer.

...

Nenhum comentário:

Postar um comentário